Textos para refletir


AS TRÊS PENEIRAS

Gilberto foi transferido de setor. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Marcelo; Disseram que ele…
Antes mesmo de terminar a frase, Juliano, o chefe, o interrompeu:
- Espere um pouco Gilberto, o que vai me contar sobre o Marco já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira peneira é a da VERDADE. Você tem certeza que o que vai me contar sobre o Marcelo é absolutamente verdadeiro?
- Não. Só sei o que me contaram, mas acho que…
E, novamente Gilberto é interrompido pelo chefe.
- Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda; a peneira da BONDADE.
O que você vai me contar é algo bom? Gostaria que os outros também dissessem isso a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! – responde Gilberto assustado.
- Então – continua o chefe – Sua história vazou também a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante? Ele ajuda a resolver alguma coisa? Pode ajudar a melhorar algo em nosso dia-a-dia?
- Sinceramente não, chefe. É, passando pelo crivo das três peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – comentou Gilberto, um pouco decepcionado.
- Pois é, Gilberto. Já pensou como as pessoas poderiam ser mais felizes e as empresas muito mais agradáveis para se trabalhar se todos usassem essas peneiras? – diz o chefe sorrindo, e continua …
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das três peneiras antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante: VerdadeBondade e Necessidade.
Pessoas inteligentes falam sobre idéias.
Pessoas comuns falam sobre coisas.
Pessoas medíocres falam (mal) sobre pessoas.
Qual tipo de pessoa é você ?
  

O ALPINISTA

Era uma vez um corajoso alpinista, que resolveu escalar uma das mais altas e perigosas montanhas do mundo. Esta montanha era tão perigosa que nunca nenhum alpinista tentou escalá-la sozinho.
Mesmo assim nosso bravo alpinista resolveu escalara a tal montanha. Quando ela já estava em  um ponto bem alto , veio uma tempestade muito forte e de repente ele se viu sem lugar para onde ir, pois não enxergava nem um palmo a sua frente; então ele resolveu esperar a tempestade melhorar para seguir sua escalada; o tempo passou e nada da tempestade melhorar e ele percebeu que não agüentaria ficar ali pois já estava congelando.
Então o alpinista que era ateu disse :
---Deus, se tu existe me salve.
De repente ele resolveu tentar sair do lugar; conseguiu encontrar um ponto forte para amarrar a sua corda que o prendia pela cintura em caso de queda. Ele resolveu dar outro passo e do nada começou a cair e foi caindo até ficar preso pela corda. A tempestade continuava e nada ele conseguia enxergar.
Foi então que Deus disse à ele:
--- Corte a corda!
Ele respondeu com raiva:
--- Deus você está louco, se eu cortar a corda, vou me esborrachar lá embaixo!
Deus lhe disse novamente:
--- Corte a corda!
Mas o alpinista preferiu não dar atenção à voz de Deus e permaneceu ali parado.
Quando o dia amanheceu o resgate encontrou o corpo do alpinista congelado, dependurado a um metro de altura do chão. Um dos bombeiros vendo a situação disse para seu colega:
--- Que pena! Se ele tivesse cortado a corda não teria morrido.
Em nossa vida também as vezes precisamos cortar muitas cordas que nos atrapalham a viver melhor e descobrir que Deus quer sempre o melhor para nós. Mesmo que pareça loucura o que Deus nos pede devemos confiar e atender o seu pedido pois Ele é nosso Pai e sempre sabe o que é realmente melhor para nós.
“Quem confiou no senhor e ficou desiludido?” (Ecle 2,10)

OS DOIS AMIGOS

Dois amigos resolveram passear juntos, era uma aventura em uma mata cheia de belezas naturais e a caminhada era longa.
Em certo momento após longa discussão sobre determinado assunto, os dois começaram e se desentenderem e um amigo agrediu o outro com um soco.
Os ânimos se acalmaram e o amigo agredido escreveu na areia: “ hoje meu melhor amigo me bateu.” O outro amigo não entendeu nada e eles seguiram o passeio.
Mais a frente ao atravessar uma ponte, esta se rompeu e o amigo que havia apanhado ficou dependurado e sue amigo, que antes o agredira, o salvou. Passado o perigo o jovem que acabara de escapar da morte graças a seu amigo, pegou um canivete, foi até uma pedra e escreveu: “hoje meu melhor amigo me salvou.” O outro sem entender nada o perguntou :
--- Por que quando eu te bati você escreveu na areia e quando te salvei escreveu na pedra?
Seu amigo o respondeu:
--- Na vida é assim , quando alguém que é nosso amigo nos ferir, devemos escrever na areia para que o vento, e água apague este fato, mas quando nosso amigo nos fizer algo de bom, devemos escrever na pedra para que nunca nada apague esta lembrança de nossa vida.

A LIÇÃO

                Éramos a única família no restaurante com uma criança. Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando.De repente, Daniel gritou animado, dizendo: "Olá, amigo!", batendo na mesa com suas mãozinhas gordas. Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes. Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo. Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento. Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros: sujo, engordurado e rasgado. Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos. Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
                Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal. Suas mãos começaram a se mexer para saudar. "Olá, neném. Como está você?", disse o homem a Daniel. Minha esposa e eu nos olhamos: "Que faremos?". Daniel continuou rindo e respondeu, "Olá, olá, amigo". Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo. O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho. Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê. Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático. Obviamente, ele estava bêbado.
                Minha esposa e eu estávamos envergonhados. Comemos em silêncio; menos Daniel que estava superinquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices. Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta. Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no estacionamento. O velho se encontrava muito perto da porta de saída. "Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel", disse orando, enquanto caminhava perto do homem. Estufei um pouco peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar que ele pudesse estar exalando. Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na
direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de "carrega-me". Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem. Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor. Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido. O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face. Suas velhas e maltratadas mãos ? cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro ? suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel. Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo. Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura: "Cuide deste menino". De alguma
maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: "Assim o farei". Ele
afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.    Peguei meu filho e o velho homem me disse: "Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso". Não pude dizer mais que um entrecortado "obrigado". Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro. Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo: "Deus meu, Deus meu, me perdoe".
                Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja. Eu fui um cristão cego carregando um menino que não era.
                Eu senti que Deus estava me perguntando: "Estás disposto a dividir seu filho por um momento?", quando Ele compartilhou Seu Filho por toda a eternidade. O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: "Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um menino, não entrará nele." (Lucas 18 - 17).  Apenas repita esta frase e verá como Deus se move: "Senhor Jesus Cristo, te amo e te necessito, vem a meu coração, por favor".


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